Unidades de Saúde iniciam vacinação contra HPV
17.03.2015
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em parceria com Secretaria Estadual de Saúde (SES), Secretaria Estadual da Educação (Seduc/RS) e Secretaria Municipal da Educação (Smed), deu início na segunda-feira, dia 9, à Estratégia de Vacinação do HPV (Papilomavírus Humano) em Porto Alegre. A imunização contra o HPV ocorre para as adolescentes de 9 a 11 anos de idade, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Também recebem a vacina as adolescentes de 12 a 14 anos de idade que tenham iniciado o esquema vacinal em 2014 e por algum motivo não receberam a 2ª dose ainda.
A vacina também é ofertada para as mulheres de 9 a 26 anos de idade vivendo com HIV. Esta população foi incorporada como prioritária, considerando que as complicações decorrentes do HPV ocorrem com mais frequência em pacientes portadores de HIV e da síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids).
Para que as adolescentes estejam devidamente protegidas contra o câncer do colo do útero, deverão tomar três doses da vacina contra HPV no seguinte esquema: 0 (1ª dose), 6 meses (2ª dose) e 60 meses (3ª dose, 5 anos após).
A vacinação das meninas ocorre com a necessidade de autorização ou acompanhamento dos pais ou responsáveis. Todas as escolas receberão material informativo esclarecendo sobre a vacinação. Se a escola receber a equipe de saúde para vacinação, a menina só será vacinada se o pai ou responsável concordarem com a vacinação na escola, autorizando através do “Termo de Autorização para Vacinação”, devidamente preenchido. Nenhuma menina será vacinada sem a autorização dos pais ou responsáveis. Caso queira acompanhar a sua filha para vacinação, pode procurar a Unidade mais próxima da sua residência.
HPV – O vírus é altamente contagioso, sendo possível contaminar-se com uma única exposição, e a sua transmissão se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Portanto, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Também pode haver transmissão durante o parto. Embora seja raro, o vírus pode propagar-se também por meio de contato com mão. Como muitas pessoas portadoras do HPV não apresentam nenhum sinal ou sintoma, elas não sabem que têm o vírus, mas podem transmiti-lo.
A taxa de transmissibilidade depende tanto dos fatores virais quanto do hospedeiro, mas de uma forma geral, o risco de transmissão é de 65% para as lesões verrucosas e 25% para as lesões subclínicas. Assim, pode-se dizer que o HPV é o principal vírus relacionado às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), em qualquer lugar do mundo.
Fonte: PMPA