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Região Metropolitana de Porto Alegre perde posições em ranking de qualidade de vida

6.01.2015

As condições de vida melhoraram na Região Metropolitana de Porto Alegre entre os anos de 2000 e 2010, mas isso não evitou que os gaúchos perdessem posições, nesse período, em um ranking de 16 áreas metropolitanas do país calculado pelo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).

 

Os resultados fazem parte do Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras, lançado em Brasília em uma parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro (FJP).

 

O IDHM é um índice que afere a qualidade de vida em municípios, bairros e outras áreas combinando indicadores de longevidade, educação e renda. Ele é expresso por um número que varia de zero a um. Quanto mais próximo de um, melhor. Em 2000, as 34 cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre ocupavam a quarta posição entre as 16 zonas analisadas, atrás de São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro, com um IDHM de 0,685.

 

O indicador subiu para 0,762, demonstrando uma melhoria nas condições para se viver. Porém, como outras regiões registraram avanços ainda mais expressivos, os gaúchos caíram para a nona posição no levantamento que toma por base as informações do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

A educação é o fator que mais prejudica o desempenho da Capital e seu entorno — essa é a única dimensão em que os gaúchos aparecem entre os cinco piores do ranking. É o quarto índice mais baixo da lista. Para ser calculado, leva em consideração o nível de escolaridade da população adulta e a proporção de estudantes na série adequada para a idade.

 

O melhor desempenho, na comparação com as outras regiões metropolitanas, fica com o item longevidade: a área de Porto Alegre ostenta o segundo maior índice nesse quesito, atrás apenas de São Paulo. Porém, no ano 2000, a Capital liderava nesse critério. Em relação à renda, os gaúchos ficam hoje na quarta posição.

 

Como resultado dessa combinação de desempenhos, em 2010 Porto Alegre foi ultrapassada pelas zonas metropolitanas de Cuiabá, Goiânia, Vitória, Distrito Federal e Belo Horizonte.

 

A boa notícia é que as Unidades de Desenvolvimento Humano (áreas geográficas selecionadas pelo estudo, geralmente partes de bairros) analisadas no Rio Grande do Sul reduziram as desigualdades entre si. As zonas consideradas de “muito baixo desenvolvimento humano”, que somavam 7% das áreas em 2000, deixaram de existir uma década depois.

 

 

Onde estão os extremos

 

Mais qualidade

Bela Vista, Belém Novo, Mário Carvalho, Boa Vista (bairro), Chácara das Pedras, Independência, André Puente, Ipanema, Dea Coufal/ Parque Residencial Knorr/ Jardim do Sol, Jardim Isabel, Menino Deus, Ganzo/ Visconde do Herval, Moinhos de Vento, Mont´Serrat, Rio Branco, IPA, Três Figueiras, Vila Ipiranga, Iguatemi/ Germânia.

 

Menos qualidade

Arquipélago Ilha Grande dos Marinheiros, Arquipélago Ilhas do Pavão e dos Marinheiros, Belém Novo, Vila Esperança, Floresta, Loteamento Santa Terezinha/ Vila Central, Humaitá, Vila Santo André/ Adubos Trevo, Mário Quintana, Chico Mendes, Mário Quintana Recanto do Sabiá, Mário Quintana Vila Jardim Protásio Alves, Praia de Belas, Vila Chocolatão/ Vila Aldeia, Restinga Quinta Unidade, Restinga Vale do Salso, Restinga Vila Castelo, Rubem Berta Vila Amazônia, Santa Tereza, Vila Ecológica, São João, Vila Diquel, São Sebastião, Vila Nazaré, Sarandi Vila Amazônia, Sarandi Vila Santíssima Trindade, Vila Nova Condomínio Cristal/ Socioambiental, Vila Nova Cristiano Kraemer/ Cinco Mil Cento e Vinte, Vila Nova Kanazawa I e II.

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